Pesquisadores desenvolveram um “relógio cerebral” capaz de prever se o cérebro de uma pessoa está envelhecendo mais rápido do que sua idade cronológica, analisando a conectividade funcional do cérebro.
O estudo incluiu dados de 5.306 participantes de 15 países, incluindo nações da América Latina e do Caribe. Os resultados mostraram que cérebros de pessoas de países com maior desigualdade, especialmente na América Latina, tendem a envelhecer mais rápido. Mulheres em países com alta desigualdade de gênero também apresentaram maiores lacunas entre a idade cerebral e a idade cronológica.
“O envelhecimento do seu cérebro não é apenas sobre os anos. É sobre onde você vive, o que você faz, seu nível socioeconômico, o nível de poluição no seu ambiente”, diz Agustín Ibáñez, autor principal do estudo e neurocientista da Universidade Adolfo Ibáñez em Santiago. “Qualquer país que queira investir na saúde cerebral das pessoas precisa abordar as desigualdades estruturais.”
Embora o estudo seja inovador, os autores alertam que a conectividade funcional é apenas uma das muitas formas de medir a saúde cerebral. O estudo também destaca a importância de abordar as desigualdades estruturais para promover a saúde cerebral globalmente.
Para acessar o artigo completo, clique no link Nature Medicine.
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