Centro de Pesquisa Clínica

Em nosso Centro de Pesquisa Clínica, a equipe de pesquisadores do GEM desenvolve diversos projetos, que buscam contribuir para o conhecimento de determinadas doenças, mas principalmente, temos o intuito de levar para a sociedade novas técnicas e tratamentos de saúde mais eficazes.

Atualmente, desenvolvemos pesquisas na área de otorrinolaringologia, área médica que investiga as doenças que acometem o ouvido, nariz e garganta. Desenvolvemos pesquisa clínicas e pesquisa básica. 

Nosso objetivo em 2023 será agregar linhas pesquisa de outras áreas médicas e de outras áreas da saúde.

Conheça nossos projetos de pesquisa que estão em andamento e os projetos já concluídos.

Linhas de pesquisa:

Avanços no conhecimento etiológico, diagnóstico e terapêutico da rinossinusite crônica.

 Projetos de pesquisa

AVALIAÇÃO DO EPITÉLIO OLFATÓRIO DE PACIENTES COM RINOSSINUSITE CRÔNICA

Objetivo: Avaliar se pacientes com rinossinusite crônica com e sem pólipos nasais tem alterações no epitélio olfatório em níveis de neurônios, estresse oxidativo e inflamação.

Descrição: A avaliação do epitélio olfatório por meio de biópsia de mucosa nasal pode auxiliar no esclarecimento da fisiopatologia de doenças que apresentam disfunção do olfato como um dos sintomas, assim como descobrir novos alvos para tratamento. A Rinossinusite crônica é uma doença inflamatória que afeta a região nasal e também regiões da face. Pacientes com essa doença frequentemente sofrem de perda da capacidade de sentir cheiros. As causas para essa perda ainda estão sendo estudadas para encontrar novos caminhos terapêuticos. A fim de investigar uma possível alteração na mucosa nasal desses pacientes vamos analisar através de biópsias o epitélio olfatório (importante região para o olfato). Os resultados poderão auxiliar na busca de novos tratamentos para essa doença.

Orçamento: valor estimado em 11.661,56 para compra de anticorpos para realização de imunofluorescência do epitélio olfatório.

Equipe:
Dra. Ellen C. Duarte Garcia (Coordenadora da pesquisa)
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Supervisor)

Status: em andamento

 

EFICÁCIA DA LAVAGEM NASAL DE ALTO VOLUME EM PACIENTES COM RINOSSINUSITE CRÔNICA COM PÓLIPOS NASAIS.

Objetivo:  Avaliar a melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos pacientes através da associação entre a lavagem nasal com alto volume de soro fisiológico somado à um medicamento padrão utilizado no tratamento desta condição.

Descrição: A Rinossinusite Crônica (RSC), chamada popularmente apenas como sinusite, é uma doença de grande relevância, afetando cerca de 1 a 9% da população geral. Apresenta elevado impacto nos orçamentos da saúde dos países, além de grande comprometimento da qualidade de vida dos pacientes, por exemplo, com piora da qualidade do sono, desencadeamento de depressão e diminuição do olfato, com consequente redução do prazer de se alimentar. Sintomas que são agravados quando os pacientes apresentam pólipos nasais. Quanto ao tratamento, não há consenso sobre a composição ou duração e as taxas de sucesso são extremamente variáveis. Se eficaz, essa forma de terapia pode diminuir as indicações cirúrgicas e, consequentemente, os gastos em saúde para o governo e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Orçamento: valor estimado em R$900,00 para compra da Medicação manipulada do estudo fornecida aos pacientes.

Equipe:
Dra. Natália Medeiros Dias Lopes (Coordenadora da pesquisa)
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Supervisor)

Status: em andamento

 

PERFIL INFLAMATÓRIO EM PACIENTES COM RINOSSINUSITE CRÔNICA COM PÓLIPOS NASAIS EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL

Descrição: A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença de alta prevalência na população geral, com grande impacto socioeconômico e que leva a um significativo prejuízo na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Apesar dos avanços nas últimas décadas, a fisiopatogenia da RSC ainda continua muito pouco elucidada, com provável etiologia multifatorial. O tratamento representa um grande desafio, devido ao alto índice de recorrências e impacto na qualidade de vida. Estudos recentes têm demonstrado que a resposta terapêutica de pacientes com RSC depende tanto de características fenotípicas (com pólipos vs. sem pólipo nasal) como da presença de biomarcadores inflamatórios (endotipos) na mucosa nasossinusal. Entretanto, a depender da população avaliada, há uma grande heterogeneidade de biomarcadores na mucosa inflamada, que pode estar associado ao ambiente local e/ou composição étnica. No Brasil, ainda não existem relatos fidedignos de como deva ser o padrão inflamatório predominante em pacientes com RSC. O melhor entendimento dos endotipos da RSC na população brasileira poderia auxiliar o modo como tais pacientes deveriam ser tratados clinica ou cirurgicamente. Objetivos: estudar o perfil inflamatório, citocinas e quimiocinas humanas dos pacientes com RSC com pólipo nasal (RSCcPN) em diferentes regiões do país, comparando-o com o de indivíduos controles. Estabelecer a prevalência dos perfis inflamatórios dos pacientes com RSCcPN e avaliar a variablidade conforme as diferentes regiões. Comparar os achados brasileiros nacionais com os achados de estudos em outros países. Casuística e métodos: o estudo será realizado em 10 centros de diversas regiões do país. Em cada um destes centros, serão avaliados 16 pacientes com diagnóstico de RSCcPN com pólipos e 16 pacientes controles. Todos os pacientes serão submetidos à biópsias dos pólipos nasais (casos) ou concha média (controles) após um período mínimo de 30 dias sem uso de antibióticos ou corticoesteroides. Será realizada a identificação do perfil inflamatório (Th1/Th2/Th17/Treg) pela determinação da concentração dos seguintes analitos no tecido nasossinusal: EGF, eotaxina, G-CSF, GM-CSF, IFNα2, IFNγ, IL-10, IL-12P40, IL-12P70, IL-13, IL-15, IL-17A, IL-1RA, IL-1α, IL-1β, IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-8, IP-10, IL-25, MCP-1, MIP-1α, MIP-1β, RANTES, TNFα, TNFβ, VEGF,FGF-2, TGF-α, FIT-3L, fractalcina, GRO, MCP-3, MDC, PDGF-AA, PDGF-AB/BB, sCD40L e IL-9.

Equipe:
Profa. Dra. Wilma T. Anselmo-Lima (Coordenador)
Projeto desenvolvido em parceira com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP-RP).

Status: em andamento

 

EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS ATUAIS DA RINITE ALÉRGICA

Descrição: A rinite alérgica atinge grande parte da população. Entre os tratamentos estabelecidos estão os corticosteróides tópicos e os anti-histamínicos. Nas últimas décadas foram desenvolvidas novas moléculas desse tipo de medicacações assim como reproduzidas as drogas antigas por laboratórios nacionais (medicamentos genéricos e similares). Na prática clínica, é constante a queixa da diferença de efeito dos medicamentos entre os diversos laboratórios. Esse projeto visa mensurar e comparar o efeito das diversas drogas para o tratamento da rinite alérgica presentes no mercado brasileiro, além de aferir a acurácia dos métodos diagnósticos (questionários de qualidade de vida, teste olfatório, biópsia do epitélio olfatório, medidas objetivas e subjetivas da resistência nasal) para confirmação dessa doença.

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)
Há alunos de graduação, especialização e doutorado envolvidos no projeto.

Status: em andamento

  

EFICÁCIA DE NOVOS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS, TRATAMENTOS CLÍNICOS E CIRÚRGICOS PARA A RINOSSINUSITE CRÔNICA

Descrição: A rinossinusite crônica é definida como um processo inflamatório da mucosa nasal e paranasal por no mínimo 12 semanas. Apesar de seu grande impacto social e extensas pesquisas para elucidação de sua fisiopatologia, essa ainda não é compreendida por completo. O não conhecimento completo da doença torna o tratamento desafiador e não satisfatório numa grande porcentagem de pacientes. Múltiplos tratamentos clínicos e cirúrgicos foram e continuam sendo desenvolvidos. A comprovação da eficácia dessas abordagens necessita de contínuos ensaios clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados e, quando viável, multicêntricos, comparando os tratamentos antigos e novos. Esse projeto tem como objetivo mensurar o efeito dos probióticos, lavagens com budesonida em alto volume, diferentes extensões dos procedimentos cirúrgicos endoscópicos nasais e alterações da microbiota nasal no controle da rinossinusite crônica. Entre os desfechos medidos estão a função olfatória, alterações anátomo-patológicas e imuno-histoquímicas no epitélio olfatório, positividade para os marcadores de diversos endótipos dessa doença, microscopia eletrônica, questionários de qualidade de vida, endoscopias nasais, tomografia dos seios paranasais e aparelhos para mensuração de fluxo, resistência, área e volume nasal.

Orçamento: O projeto foi contemplado com Bolsa de Mestrado: CAPES R$ 40.800,00; Bolsa de Doutorado: Chamada Pública 20/2015 – Programa de Bolsas de Doutorado Acordo CAPES/Fundação Araucária R$ 105.600,00 e Fundo para Pesquisa do Serviço de Otorrinolaringologia da Universidade Estadual de Londrina: R$50.000,00.

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Há alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado envolvidos no projeto.

Status: Concluído

 

Linha de Pesquisa

Diagnóstico e tratamento dos distúrbios olfatórios

 Projetos de Pesquisa

AVALIAÇÃO DE NOVOS TRATAMENTOS PARA PERDA OLFATÓRIA PÓS- COVID-19: TREINAMENTO OLFATÓRIO, FOTOBIOMODULAÇÃO E CAMARA HIPERBÁRICA

Descrição: A COVID-19 é um problema de saúde pública que afetou milhões de pessoas em todo o país e no mundo, causando diminuição da qualidade de vida e do rendimento para a realização de atividades do dia a dia desses pacientes, acarretando ausências em escolas e trabalhos, sendo prejudiciais à economia. Além disso, em muitos casos tem se estudado sequelas advindas dessa doença na população, como a perda do olfato. A maior parte dos pacientes recupera o olfato, mas há pacientes que não retornam à normalidade da capacidade olfatória após o término da doença. A fisiopatologia dessa enfermidade não é completamente conhecida e os tratamentos são escassos e ineficientes, sendo necessários mais estudos abordando novas terapias. A presente proposta visa principalmente avaliar três novas terapias como formas de tratamento para perda do olfato pós-COVID-19: uso de treinamento olfatório, fotobiomodulação e câmara hiperbárica. Se eficazes, essas terapias trarão inovação para a forma de tratamento dessa doença. Através da realização do projeto apresentado nessa proposta, vale ressaltar que serão formados recursos humanos nas universidades londrinenses envolvidas e se estimulará jovens médicos para que trilhem também o caminho da ciência, escolha entre eles cada dia mais escassa, principalmente pela dificuldade de entrarem em projetos de pesquisa que ampliem seus horizontes

Orçamento: O projeto foi contemplado pela Chamada Universal do CNPq 2021, processo 4036432021-0 (82440,00). Bolsa AP (19800,00).

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Há alunos de graduação e doutorandos envolvidos no projeto.

Status: em andamento

TRATAMENTOS, FATORES CLÍNICOS E DEMOGRÁFICOS COM MELHOR IMPACTO NA EVOLUÇÃO DA PERDA DE OLFATO E PALADAR AGUDA OU CRÔNICA DA COVID-19 DE PACIENTES COM ASMA, DPOC, RINITE ALÉRGICA E RINOSSINUSITE CRÔNICA ATENDIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.

Descrição: A pandemia de COVID-19, vem ganhando mundialmente proporções cada vez maiores. O período de incubação da COVID-19 varia entre 2-14 dias, com uma média de 5,2 dias. A maioria dos pacientes apresenta febre e tosse. Podem referir ainda dispneia, assim como fadiga e mialgia também podem estar presentes. Outros sintomas como cefaleia, odinofagia, diarreia, náuseas e vômitos são considerados menos frequentes. Os casos variam desde pacientes assintomáticos, com resfriado leve, a indivíduos com sintomatologia exuberante e importantes alterações nos exames clínicos e laboratoriais, que podem progredir para falência grave de órgãos e morte. A perda do olfato e paladar é relatada pela grande maioria dos pacientes, fato este que pode contribuir para o diagnóstico precoce da infecção pelo SARS-CoV-2, auxiliando nas medidas de prevenção de propagação da doença e tratamento adequado do paciente. Essa perda pode ser desde quantitativa em que o paciente não sente o cheiro ou o gosto até qualitativa, onde o cheiro é distorcido ou presente mesmo sem qualquer estímulo. Porém, apesar da alta prevalência, o impacto e os tratamentos mais eficazes dos distúrbios olfatórios e gustatórias de pacientes com COVID-19 e, em especial, naqueles infectados portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como asma, DPOC, rinite e rinossinusite crônica também não são conhecidos. Outro ponto importante é que o uso de técnicas de avaliação do olfato e paladar praticamente ainda não está disponível no âmbito do Sistema Único de Saúde e seu uso precisa ser ampliado, algo que já ocorreu na avaliação auditiva com a audiometria e outros exames eletrofisiológicos. Além de possibilitar a avaliação de alterações negligenciadas pelos profissionais de saúde em portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o emprego de tais testes poderia ser uma ferramenta auxiliar no diagnóstico da COVID-19 nesses pacientes.

Orçamento: O projeto foi contemplado com 2 Bolsas PIBITI Fundação Araucária EDITAL 19/2020 (9600,00). Edital PPSUS 11/2020 (150 mil com 2 Bolsas PIBIC e 1 Bolsa AT).

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Há alunos de graduação e doutorandos envolvidos no projeto.

Status: em andamento

 

Projetos de iniciação científica vinculados ao projeto anterior

Avaliação do grau de comprometimento olfatório em pacientes com Covid-19.

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)
Projeto de Iniciação Científica financiado pela Fundação Araucária.

Status: andamento

 

Avaliação do grau de comprometimento do paladar de pacientes com Covid-19

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Projeto de Iniciação Científica financiado pela Fundação Araucária.

Status: em andamento

 

Treinamento olfatório em pacientes com anosmia/hiposmia após COVID-19

Descrição: A infecção causada pelo Sars-Cov-2 apresenta diversos sintomas, dentre eles a perda do olfato. Na maioria dos casos de perda durante infecção o olfato volta ao normal após o quadro gripal passar, mas em alguns indivíduos essa perda permanece e se torna a perda olfatória pós-infecciosa. A realização de tratamento logo nos primeiros meses de perda traz melhores resultados de recuperação. Um tratamento que vem sendo estudado para perda olfatória pós-infecciosa é o treinamento olfatório, que consiste no estímulo com odores diários para ativar a regeneração epitelial. Até o momento não existe recomendação de nenhuma terapia específica para os casos de anosmia/hiposmia após infecção pelo Sars-Cov-2. Nós propomos que o treinamento olfatório pode melhorar a função olfativa dos pacientes com distúrbio olfatório durante o curso da Covid-19.

Equipe:
Prof. Dr. Richard Louis Voegels (Coordenador)

Projeto realizado em cooperação com a equipe de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Status: em andamento

 

Evolução da capacidade olfatória e gustatória em pacientes afetados pela covid-19 e avaliação do impacto do uso de medicações.

Objetivos: verificar a prevalência, o grau de comprometimento e o tempo de recuperação do olfato e do paladar por meio de testes validados em pacientes com coronavírus positivo e avaliar em pacientes com covid-19 os efeitos da idade, sexo, tabagismo e uso de medicações na perda olfatória e ou gustatória.

Descrição: O período de incubação da covid-19 varia entre 2-14 dias, com uma média de 5,2 dias. A maioria dos pacientes apresenta febre (82-98%) e tosse (76-83%). Até metade dos infectados referem dispneia. Fadiga e mialgia foram encontradas entre 11-44% dos casos. Outros sintomas como cefaleia, odinofagia, diarreia, náuseas e vômitos foram menos frequentes. A perda do olfato tem se mostrado muito prevalente nos portadores da covid-19, comprometendo essa função em até 90% dos pacientes. O grau da perda do olfato e paladar e tempo de recuperação ainda precisam ser esclarecidos, assim como o impacto do uso de medicações na evolução do paciente. Tipo de estudo: coorte prospectivo.

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Há alunos de graduação e doutorandos envolvidos no projeto.

Status: em andamento

 

ANOSMIA SÚBITA: ESTUDO COMPARATIVO DA ITENSIDADE E EVOLUÇÃO EM PACIENTES COM INFECÇÃO AGUDA PELO SARS-COV2 E OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Descrição: Dentre as manifestações clínicas que têm chamado à atenção durante a infecção causada pela SARS-CoV-2 (COVID-19) estão as alterações olfatórias e gustativas. Segundo as primeiras descrições, as alterações de olfato têm se mostrado mais intensas e de aparecimento precoce, geralmente não acompanhados de rinorreia ou obstrução nasal, sugerindo disfunção predominante do neuroepitélio e não de origem obstrutiva da fenda olfatória. Outro fato relevante é que muitos pacientes com COVID-19 têm se manifestado inicialmente apenas com alterações olfatórias, antes mesmo de se queixar de outros sintomas de maior suspeição, como febre, odinofagia, tosse ou dispneia. Por fim, o prognóstico de recuperação do olfato ainda não é totalmente conhecido em pacientes acometidos pela COVID-19. Diante de uma doença emergente, de alta transmissibilidade e de grande repercussão para o sistema da saúde e economia em dimensões globais, ainda é pouco conhecida a história natural da COVID-19, particularmente quanto às alterações de olfato. Neste estudo multicêntrico envolvendo diversas cidades brasileiras, nos proporemos a avaliar de modo prospectivo a evolução da olfação (mensurada através de teste quantitativo e qualitativo do olfato ? teste CCRC modificado) assim como a positividade de um painel de vírus respiratórios na nasofaringe detectados por PCR, incluindo o SARS-CoV-2) em indivíduos com anosmia súbita. Os resultados desse estudo poderão mostrar a prevalência de SARS-CoV-2 nos casos de anosmia súbita, identificar o valor preditivo positivo da anosmia como marcador de COVID-19, assim como entender a história natural da anosmia nos casos de COVID-19 em relação a outros quadros virais. Esperamos que as conclusões desse estudo possam auxiliar nas medidas de prevenção e disseminação da doença, assim como orientar aos pacientes quanto ao prognóstico em relação ao comportamento natural da doença.

Equipe:
Profa. Dra. Wilma T. Anselmo-Lima (Coordenador)

Projeto desenvolvido em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP-RP).

Status: em andamento

 

EFICÁCIA DO USO DE DIPROSPAN NA RECUPERAÇÃO DO OLFATO DE PACIENTES COM PERDA OLFATÓRIA PÓS-INFECCIOSA

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Projeto de Iniciação Científica desenvolvido em parceria e com bolsa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR.

Status: em andamento

 

PERDA OLFATÓRIA PERSISTENTE: NOVOS EXAMES DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS

Descrição: O olfato é um importante sentido neurossensorial humano e alterações no mesmo podem trazer prejuízos a qualidade de vida. São diversas as causas de distúrbios olfatórios, entre elas a perda olfatória após infecção das vias aéreas superiores, o trauma cranioencefálico e a rinossinusite crônica. O prognóstico de recuperação olfatória nesses casos é reservado. Nesse projeto procuramos verificar através de ensaios clínicos a eficácia do treinamento olfatório em pacientes com perda olfatória persistente. Todos os indivíduos são avaliados por endoscopia nasal. Os pacientes realizam o treinamento olfatório com essências específicas (eugenol, eucaliptol, citral and álcool feniletílico) por um ano. A função olfatória dos pacientes será aferida através do Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT). Os resultados obtidos serão comparados com dados prévios da literatura de pacientes e da nossa base de dados com o mesmo distúrbio olfatório que não realizaram tratamento (melhora espontânea).

Orçamento: O projeto foi contemplado com Bolsa PIBIC PUCPR EDITAL 21/2020 (4800,00) e Bolsa de IC CNPq Edital 2019: 4800,00.

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Projeto de Iniciação Científica. Há alunos de graduação e doutorado envolvidos no projeto.

Status: Concluído

 

MECANISMOS DESENCADEADORES DA ENXAQUECA PELAS MOLÉCULAS ODORÍFERAS

Descrição: Enxaqueca ou migrânea é caracterizada por uma condição clínica em que há cefaleia incapacitante associada a náuseas, vômitos, sintomas autonômicos, fotofobia, fonofobia e osmofobia em pelo menos 5 episódios ou em pelo menos 2 episódios se houver presença de aura. A enxaqueca é a condição clínica mais incapacitante do mundo. Sua fisiopatologia envolve a ativação e sensibilização das vias trigeminovasculares, núcleos do diencéfalo e do tronco cerebral por gatilhos como consumo de determinados alimentos, odores, cansaço, jejum, fatores emocionais, alterações climáticas e atividade física.Sabe-se que gatilho para enxaqueca é definido como aquele cujo consumo preceda uma crise em até 48 horas. Os principais odores alimentícios que desencadeiam crises são frituras, peixe, café, carne, alho, óleo de cozinha, cebola, doces, chocolates, vinho, feijão. Quanto ao tempo de início da enxaqueca após a exposição ao alimento existem estudos que encontraram 10-15 min e outros de até 2 horas, gerando mais dúvida com relação ao verdadeiro gatilho. Esse projeto visa esclarecer os mecanismos envolvidos da relação odores com desencadeamento da crise enxaquecosa.

Orçamento: O projeto foi contemplado com Bolsa de Iniciação Científica da Fundação Araucária 16/2018 (Bolsa IC R$4.800,00).

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Projeto de Iniciação Científica. Há alunos de graduação, especialização e doutorado envolvidos no projeto.

Status: Concluído

 

AVALIAÇÃO DO TOLUENO COMO CAUSADOR DE DISFUNÇÃO OLFATÓRIA EM TRABALHADORES FRENTISTAS DE LONDRINA

 Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Projeto de Iniciação Científica desenvolvido em parceria e com bolsa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR.

Status: Concluído

 

AVALIAÇÃO DO FORMOL COMO POTENCIAL CAUSADOR DE DISFUNÇÃO OLFATÓRIA EM CABELEIREIROS DE LONDRINA

Equipe:
Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

Projeto de Iniciação Científica desenvolvido em parceria e com bolsa da Fundação Araucária.

Status: Concluído

 

Linha de pesquisa

Investigação clínica, experimental e epidemiológica básica e aplicada

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO FORMALDEÍDO E MEDICAMENTOS TÓPICOS NASAIS NO DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS OLFATÓRIOS EM MODELOS MURINOS

Objetivo: Avaliar se o uso crônico de medicamentos descongestionantes tópicos nasais podem causar diminuição ou perda do olfato em camundongos.

Descrição:  O sistema olfativo é extremamente importante para o ser vivo, pois possui a função de detectar uma diversidade de odores que podem servir como fonte de alimentos, seleção de parceiros, detecção de riscos potenciais entre outros. Diversos fatores como doenças neurodegenerativas e inflamação diminuem a capacidade regenerativa do sistema olfatório. Uma vez que a regeneração dos neurônios olfatórios falha, ocasionando uma disfunção olfatória clínica.  O termo hiposmia é a redução da capacidade olfativa ou a perda completa da função olfatória, denominada anosmia, são transtornos prevalentes com forte impacto na saúde e segurança, onde cerca de 20% da população geral é afetada por doenças olfativas, sendo a maior prevalência em idades avançadas. De 1 a 5% dos distúrbios olfatórios são decorrentes da exposição dos neurônios olfatórios a toxinas, onde o acúmulo de danos ao epitélio durante uma vida inteira está associado com esses distúrbios. Além disso, a exposição acidental aguda a toxinas ambientais também possui associação com a perda do olfato. Diversas drogas têm relação com a perda da capacidade olfativa e podem atuar de forma similar às toxinas, como por exemplo os descongestionantes nasais. A nafazolina e a fenilefrina por exemplo, são drogas agonistas dos receptores adrenérgicos e o seu abuso leva à congestão de rebote (rinite medicamentosa), podendo levar a perda olfatória (18). Diversos estudos vêm mostrando efeitos deletérios em tecidos adjacentes ao epitélio olfatório, porém sem mostrar a sua ação direta destas drogas.

Orçamento: O projeto que investiga os efeitos da Nafazolina foi contemplado com Bolsa de doutorado CAPES por 4 anos e bolsa de doutorado sanduíche no exterior, por 10 meses nos EUA.  

Prof. Dr. Marco Aurélio Fornazieri (Coordenador)

O projeto que investiga os efeitos do Decadron (dexametasona) necessitará de material para realização dos experimentos, tratamentos e manutenção dos animais durante o tempo de projeto: valor estimado – R$26.000,00

Equipe:
Profa. Dra. Nayara Anitelli Artero (Coordenadora)

Há alunos de doutorado envolvidos em ambos os projetos.

Status: em andamento