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PESQUISA TRANSLACIONAL

PESQUISA TRANSLACIONAL

 

Já ouviu falar em pesquisa translacional na área da saúde?

          De acordo com a European Society for Translational Medicine a medicina translacional é definida como ‘ramo interdisciplinar do campo biomédico apoiado em três pilares: bancada, leito e comunidade.’

A pesquisa translacional busca reduzir o distanciamento que há entre a produção de conhecimento por meio das pesquisas básicas feitas nos laboratórios e a aplicação na prática clínica.

Na década de 1990, surgiram nos Estados Unidos grupos de pesquisa na área de translational research, no National Cancer Institute. Inicialmente esses grupos se formaram para desenvolverem pesquisas na área oncológica. Posteriormente, esse tipo de pesquisa se estendeu para as outras áreas da medicina, buscando sempre promover melhorias na prevenção, diagnóstico e nos tratamentos.

O grande desafio da pesquisa translacional é gerar intervenções inovadoras que chegue à população.

Em muitos países do mundo, a pesquisa translacional teve grande expansão nos últimos anos. No entanto, os EUA foi o país que mais expandiu pesquisas nesse campo. Em 2012, houve a criação do National Center for Advancing Science – NCATS (Centro Nacional para o Avanço das Ciências Translacionais), com o objetivo de disponibilizar de forma mais rápida novos tratamentos e curas para diversas doenças, diminuindo a distância entre a pesquisa e a aplicação clínica em pacientes.

No Brasil, a FIOCRUZ tem um Programa de pesquisa translacional que visa desenvolver ferramentas e respostas para agravos importantes do cenário epidemiológico brasileiro.

Segundo a Fiocruz há 12 programas em atividade que contam com a cooperação das diversas Unidades da Fiocruz e de cientistas de diversas áreas do conhecimento, conforme figura abaixo.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tem um programa de pós-graduação em saúde translacional, que conta com duas linhas de pesquisa: Doenças crônicas infecto-contagiosas e transdiciplinaridade e Interdisciplinaridade e doenças crônicas não-transmissíveis.

Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) há uma especialização em fisiologia translacional: da saúde à doença.

Imagem: site UEL

 

E então, já pensou em desenvolver pesquisas translacionais no seu grupo e diminuir cada vez mais esse distanciamento entre a pesquisa e aplicação clínica?

 

Andressa Pelaquim
Mestre e Doutoranda em Ciências da Saúde – CCS/UEL
Referências
Correia, Cinthya Vivianne de Souza Rocha et al. Pesquisa translacional no Brasil: temas de pesquisa e sua aderência à Agenda do SUS. Saúde em Debate [online]. v. 43, n. spe2 [Acessado 3 Dezembro 2020] , pp. 75-86. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-11042019S206>. ISSN 2358-2898. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S206.
Brasil. Programa de pesquisa translacional. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/programa-de-pesquisa-translacional

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